terça-feira, 25 de maio de 2010

Festa na praia II - Memórias de Ponta

Na véspera da confraternização, baixou a inspiração...

Três famílias num lugar
Resolveram contruir
Uma casa engraçada
Lugar bom para sorrir

Salão de jogos, sala e cozinha
Sete quartos, seis banheiros
Até parece que se tinha dinheiro...
Não era nenhuma mansão,
Mas “tava” garantida a animação!

A casa não tinha muro
(Que foi feito no futuro)
Janelas e portas de leilão
Lá se ia de inverno a verão

Até no carnaval
O lugar era sem igual
Tio Zé com “seus” sambas enredo
Não dava lugar ao sossego

Tinha “a la ursa” e fantasia
Tudo com muita alegria
O som alto tocando,
A meninada se chegando
E “nosso pai”: circulando, circulando...

Histórias de pescaria
A todos envolvia
Os homens saíam à noitinha
Deixando a mulherada sozinha
Sem nada para se defender,
Só podiam fogos acender

Era pra avisar aos maridos
No caso de algum atrevido
Inventar de se aproximar
Para alguma mulher brechar

Não é história de pescador
Certa noite, teve mesmo um brechador
E que caia minha unha
Se Tio Luizinho não foi testemunha

As crianças, por sua vez,
Vou contar para vocês
Passavam o dia no mar
Distraídos, a pescar

Em um dos veraneios
Um surpresa aconteceu
Não era devaneio
A Pirralha-Mor nasceu

Vejam que situação
Um acidente com arpão
Dois primos envolveu
Nada de grave aconteceu
Isso devemos a Deus

Tinha um tal de Gilberto
Que “tava” sempre por perto
Quando recitava poesia,
“Menino da casa grande,
Tinha tudo que queria...”
Era o que ele dizia...

Nesse lugar fantástico
Para não dizer mágico
Muita gente aprendeu a dirigir
E também a ser feliz...

Comida de cachorro, Teobaldo
Lagartixa, Joinha, Seu João
Participações especiais
Nesses muitos carnavais

Parece brincadeira
Mas “queira ou não queira”
Aqui se passava no vestibular
Para se ter o que comemorar

Uma cena cômica
Aconteceu na Telefônica
Stella e Nilda a gritar
Quando Beta passou no vestibular

Dani, Ito, Tati, Joquinha, Izé
Beta, duas vezes até
Foram várias comemorações
Garantindo muitas emoções

Sem querer fazer mexerico
Que fique o dito pelo não dito
Fizeram uma confusão no duplex
Mas depois ficou tudo relax

Um dos eventos dessa praia
Não dá para esquecer
Quando tinha “As catraia”
Era diversão para dar e vender

Já começava dos preparativos
Era um dia altamente festivo
Cheio de palhaçadas
E situações engraçadas

E aos que se fantasiaram de mulher
Não há como negar
Ninguém vai dar essa colher
Existem fotos para comprovar

Até história de assombração
Nessa praia, não falta, não
Na primeira cachaça dos amigos com Rapha
Quando voltavam da farra
Algo misterioso aconteceu
A mulher de branco
Nua em pelo, apareceu
E todo mundo com o Bode correu

Aqui sempre se teve liberdade
Se consolidaram amizades...
Vários momentos felizes
E alguns que deixaram cicatrizes...

Nessa casa o que vale é agregar
Para a união sempre aumentar
E essa loucura toda continuar
Com todos a comemorar

Histórias temos de sobrar
Nem de todas se consegue lembrar
Outras, temos por obrigação fazer
E alguém há de escrever
Pra de nenhum detalhe esquecer

(Luciana Oliveira – 22/01/10)

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